segunda-feira, 28 de agosto de 2017

NO BREJINHO DE MARIANO


No brejinho de Mariano há uma casa de farinha
Quanta história ela conta.
Quanta vida sussurra em cada tijolo.
O que essas telhas viram?

O azul dos olhos dele, 
O vermelho dos cabelos dela,
A mandioca processada a força com a habilidade do sertanejo.
Mãos que trabalharam vida
Vida que canta nos ventos entre as árvores,
Trote de cavalos numa canção permanente
Que ainda canta no farfalhar do mato.
Ali ainda tudo é vida.
Ninguém se sente só.

Danilo Marques.


(na foto, a casa de farinha de Mariano Marques, no Brejinho)

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