terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

KLEVERSON, de Ivailza, de José Marques e Izabel Glória; José de Constância e Izabel de Elpidio e Benzinha; Constância e Benzinha de José Antonio; Elpidio de Maria Caetana. José Antonio e Maria Caetana, de Gaspar


DEIXEM COMENTÁRIOS, POR FAVOR!

I AM STILL RUNNING - JON FOREMAN
Você me lembra
De antes de eu ter aprendido a correr,
Na árvore do beijo
Antes de eu ter aprendido a ter minhas armas
Nós tínhamos dezessete
Dezessete anos de idade
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Eu não tinha ideia
Que a dor seria tão forte
Eu não tinha ideia
Que a luta ia durar tanto tempo
Nos meus medos mais sombrios
Os certos tornaram-se os errados.
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Construa-me uma casa
Dentro de suas cicatrizes.
Construa-me uma casa,
Dentro de sua música.
Construa-me uma casa
Dentro de seus braços abertos
O único lugar que um dia eu pertencerei
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Eu ainda estou correndo
Construa-me uma casa
Dentro de suas cicatrizes
Construa-me uma casa
Dentro de sua música
Construa-me uma casa
Dentro de seus braços abertos
O único lugar que um dia eu pertencerei
O único lugar que um dia eu pertencerei
Dentro de seus braços abertos
O único lugar que um dia eu pertencerei


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

ERALDO REIS, de Manoel, de Domingos e Ana Rosa; Domingos de José Antonio e Ana Rosa de Maria Caetana. José Antonio e Maria Caetana de Gaspar.


Mesmo em ruínas
e vivendo do passado
Cipó é, por demais, linda
e deixa todo mundo apaixonado

Cipó é muito bonita
verdadeira maravilha
que conserva a alegria
mesmo quase destruída

é um primor de urbanismo e arquitetura
só não é melhor, porque ninguém cuida
a cidade vive abandonada e às escuras

triste é que o povo dessa ¨joia do sertão¨
dessa que é ¨o paraíso das águas termais¨
vê a beleza de Cipó indo embora e nada faz


Eraldo Reis

DEIXEM COMENTÁRIOS, POR FAVOR!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A ORIGEM DO SOBRENOME REIS


O sobrenome português Reis é uma referência aos Três Reis Magos.
Segundo a tradição cristã, Gaspar, Baltazar e Belchior haviam vindo de terras distantes do Oriente para presentear o Menino Jesus, guiados por uma estrela. Chegando a Judéia foram ao palácio de Herodes, crendo que ali encontrariam o rei dos judeus que havia nascido, Herodes sem conhecer as profecias, pediu aos Magos do Oriente que quando encontrassem a criança voltassem e lhe dissessem onde ela estava, com a intenção de matá-la após os reis partirem; na procura os Três Reis Magos demoraram a encontrar o Menino Jesus, só chegando até ele, segundo a tradição, em 6 de janeiro. Refutando a imagem do presépio onde os reis estão presentes na cena do nascimento.
SÓ QUE NÃO, Jesus nunca nasceu em 25 de Dezembro de um instituído ano 1.

O cristianismo era uma religião de recém convertidos após as pregações de Jesus, a maioria povos dominados pelo império que foram sendo visitados pelos apóstolos e propagando a mensagem de Cristo. Mas com o passar do tempo nobres e patrícios também foram se convertendo e o império foi obrigado a oficializar a religião cristã como religião do império antes que o imperador perdesse seu poder. Isso aconteceu três séculos depois de Cristo. Mas para agradar os que não gostaram, fundiram ritos pagãos com cristianismo, as igrejas da religião pagã romana passaram a ser igrejas cristãs, os deuses romanos ganharam nomes de apóstolos e santos, e as comemorações e festas mudaram de nome.
O dia 25 de Dezembro vem sendo comemorado desde tempos remotos. A festa pagã "Natalis Solis Invicti" ("nascimento do sol invencível"), era uma homenagem a divindade persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, que é o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa - ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até o dia 25.

Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. "Também por causa do frio, não dá para imaginar um menino nascendo numa estrebaria. Mesmo lá dentro, o frio seria insuportável em dezembro", diz o cientista da religião Carlos Caldas. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno.
Este recenseamento foi feito por volta do ano cinco antes do que chamamos "Era Cristã".

Na Idade Média os Reis Magos passaram a ser venerados como santos, no século VI suas relíquias foram trazidas de Constantinopla para Milão, e em 1164 foram levados para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde estão até hoje. Também durante a Idade Média havia a tradição de que os nascidos no dia 6 de janeiro levassem o nome Reis, em referência ao santos do dia, acreditando que conseguiriam proteção deles.

Na Alemanha também surgiu uma família Reis, porém a família Reis alemã é de origem patronímica* em referência ao nome Risi, esse por sua vez é uma variação italiana do nome Rico, gerando os sobrenomes Risner, Reisner, Reiss e Reis.

*Patronímico é um apelido ou nome de família, cuja origem geralmente encontra-se no nome do pai ou de um ascendente masculimo. O Patronímico é a origem mais frequente dos sobrenome: Simão Bar Jonas; Ludwig Von Beethoven; Johnson (filho de John).

A imagem desta postagem é o brasão da família Reis portuguesa, com um campo azul e uma estrela de ouro de oito pontas em referência a estrela que guiou os reis até o Menino Jesus.

Inicialmente, REIS, como nome de família em Portugal, só apareceu no século XVII, devido ao fervor religioso da época em torno dos Reis Magos. Assim, tornou-se comum o acréscimo dos nomes deles: Baltazar dos Reis, Belchior dos Reis ou Gaspar dos Reis aos prenomes de pessoas. Com o tempo, permaneceu só REIS como nome de família. Desta forma, não houve uma só família com tal nome, mas diversas (incluindo cristãos-novos ou judeus) que se transferiram nos séculos posteriores às colônias portuguesas e até aos Estados Unidos e Canadá onde tal nome foi modificado para Hayes. Na grafia castelhana é Reyes.

Encontrei pesquisas da chegada da Família Reis em Minas, iniciando-se com o Capitão-Mor Domingos dos Reis e Silva, da região de Trás-os-Montes, no norte de Portugal, casado aqui com dona Andreza Dias de Carvalho, e falecido em 1783.

Mas esta família Reis mineira, que se espalhou por Goiás e São Paulo, originando nobres barões e grandes culturas de Café não é a nossa, do Sertão baiano; portanto estou ainda pesquisando como e quando Gaspar Antonio dos Reis, patriarca de nossa família chegou na região onde hoje está a cidade de Cipó.

Obrigado pela leitura.

DEIXEM COMENTÁRIOS, POR FAVOR!



Fontes de Pesquisa:
http://brasaodefamilia.blogspot.com.br/
http://www.myheritage.com.br/

Nordeste Independente


sábado, 7 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PARA OS DESCENDENTES DE GASPAR

NOSSA HISTÓRIA
Para quem não viu o vídeo documentário da família, não é aquele que passei no encontro do meio do ano, aquele tinha 19 minutos, este tem uma hora. Mas mesmo assim falta muuuita informação...
Mas o meu intuito é que ele seja completo, nem que seja uma minissérie dividida em capítulos, mas vai ser completo, ainda que eu o termine na velhice.
Na verdade o documentário é um capricho, melhor que isso será perpetuar a história de nossa família em um livro, mas é a partir da realização deste documentário que o romance será concluído.
Porém eu dependo de vocês, de cada um de vocês, me fornecendo histórias que seus avós lhes contaram; me fornecendo fotos de seus pais e avós e bisavós; gravando um pequeno vídeo, de mais ou menos um minuto com seus irmãos, filhos, pais, dando um "oi"; enfim. Eu não tenho como contar nossa história sem que vocês me ajudem com informações.
Desde já muito obrigado. Segue aqui o documentário, prestem bem atenção que vocês verão que coloquei intervenções durante o vídeo, explicando que está faltando gente porque eu não tinha o conhecimento que agora já tenho e por isso será reeditado, com as fotos, videos e historias que vocês me fornecerão com seus bons corações para enfim eu concluir.
Obrigado.
Observação: Não roda em celular por causa dos direitos autorais das músicas.



PS: Tenho dois novos videos para colocar na reedição, além de fotos de outros netos, bisnetos e trinetos de Gaspar que fui encontrando e descobrindo, portanto se você já me deu a foto de seu antepassado e não está nesse vídeo, estará no próximo, e se você não me enviou, por favor envie e honre seus pais e avós. 

PS 2: A Insistência - Se você é descendente de Gaspar Antonio dos Reis ou de seus irmãos, preciso de fotos de seus avós e bisavós, preciso de um vídeo seu com sua família que você pode gravar no seu celular mesmo, bem curtinho, de um minuto, dando um oi, dizendo : Olá, sou Suellington, filho de Waldsmária de Ludivígue! Um beijo para todos!" pronto, simples assim; também preciso de histórias, histórias que seus avós contavam... mas assista o vídeo antes, pois muitas historias que você conhece já estão lá... Que mais? Preciso de datas, datas de aniversario de nascimento e falecimento de seus avós, de seus pais, de seus bisavós e irmãos e filhos; datas de casamentos também, de quem partiu também. Muito obrigado. 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE CIPÓ - 80 ANOS EM 2015



Criada por decreto estadual de 16 de maio de 1935, a primeira estância hidromineral do Estado da Bahia completará 80 anos em 2015. A criação da estância era parte das ações de exploração econômica das águas minero-medicinais do Itapicuru e deu início ao processo de urbanização da Vila de Cipó com a nomeação do prefeito Oscar Caetano da Silva - engenheiro civil do quadro da Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado -, que pôs em prática, nos anos seguintes, o seu Plano de Urbanístico.

História

A Capitania da "Baía de Todos os Santos"

Em 1534 o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias.
Essas capitanias foram entregues a beneficiários, no total de quinze elementos da pequena nobreza de Portugal que foram chamados de Donatários, com enormes privilégios jurídicos e fiscais que a Coroa lhes concedia como o direito de fundar cidades, cobrar impostos e etc.
A Capitania da Bahia de Todos os Santos coube a Francisco Pereira Coutinho.
A costa do atual estado da Bahia foi atingida e reconhecida por navegadores portugueses desde 1500, e desde então foi alvo da ação de contrabandistas de pau-brasil ("Caesalpinia echinata").


A baía que lhe dá o nome foi descoberta no dia 1 de novembro - dedicado, pelo calendário católico, a Todos os Santos -, pela primeira expedição exploradora em 1501.

Com o estabelecimento, pela Coroa Portuguesa do sistema de Capitanias Hereditárias para a colonização do Brasil (1534), o território do atual estado da Bahia estava distribuído entre vários lotes:
- Da foz do rio São Francisco à do rio Jiquiriçá, doado a Francisco Pereira Coutinho (Capitania da Baía de Todos os Santos);
- Da foz do rio Jiquiriçá à do rio Coxim, a Jorge de Figueiredo Correia (Capitania de Ilhéus); e
- Da foz do rio Coxim à do rio Mucura, a Pero do Campo Tourinho (Capitania de Porto Seguro).
O lote que constitui a Capitania da Baía foi doado em 5 de março de 1534. Quando o seu donatário chegou, dois anos mais tarde, já existia na baía de Todos os Santos uma pequena comunidade de europeus entre os quais se destacava Diogo Álvares Correia, o "Caramuru", com a esposa, Catarina Paraguaçu, e muitos filhos.

Com o auxílio destes, Francisco Pereira Coutinho fundou uma povoação (Vila do Pereira, depois Vila Velha, 1536) no alto de Santo Antônio da Barra, onde ergueu uma casa-forte (Castelo do Pereira). A paz reinou durante alguns anos, estabelecendo-se engenhos e espalhando-se as culturas de cana-de-açúcar, algodão e tabaco.

Ao final de quase uma década, o estabelecimento inicial foi arrasada por um maciço ataque dos Tupinambás (1545), que forçou os colonos a se refugiarem na vizinha Capitania de Porto Seguro. Negociada a paz, ao retornarem à Vila do Pereira, o donatário e os colonos naufragaram durante uma tempestade diante da Ilha de Itaparica, tendo os sobreviventes sido capturados e devorados pelos indígenas (1547).

Com a morte do Donatário Francisco Pereira Coutinho, cuja descendência veio a receber da Coroa Portuguesa o morgadio real de jure (de direito) da Bahía, a viúva de Francisco Pereira Coutinho vendeu a Capitania de volta à Coroa Portuguesa, para fins da instalação da sede do governo-geral.

As Capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro também foram devastadas pelos Tupinambás. A partir de então a Capitania Real da Baía, formada pelas três Capitanias devastadas tornou-se a sede da colônia portuguesa na América, sendo fundada, para esse fim, a cidade de São Salvador da Bahia, pelo primeiro Governador-geral, Tomé de Sousa em 1549.

Garcia D'Ávila
Em 1563 Tomé de Souza, então Governador Geral da Bahia recebeu pelos seus préstimos à Coroa uam sesmaria de seis léguas ao longo da costa da Capitania Bahiana, que terminava a duas léguas do Rio Itapicuru.
Sesmaria é uma porção considerável de terra destinada ao plantio; As capitanias eram subdivididas por sesmarias e os sesmeiros tinham a obrigação de cultivar a terra tornando-a produtiva e pagando os devidos impostos à Coroa.

Não querendo ocupar-se da Sesmaria, Tomé de Sousa transferiu-a para seu filho Garcia de Sousa d'Ávila.

Garcia de Sousa d'Ávila veio para o Brasil com o pai e trabalhou duro na construção de Salvador e é conhecido como "O primeiro Bandeirante do Norte". 

Tomé de Sousa doou a Garcia d'Ávila catorze léguas de terras de sesmaria que lhe haviam sido outorgadas pelo rei Dom Sebastião. Estas terras iam de Itapoã até o Rio Real e Tatuapara, pequeno porto cinqüenta metros sobre o nível do mar. Ali ergueu sua Casa da Torre em 1550. Em 1557, já era o homem mais poderoso da Bahia.

Grande desbravador, no final do século XVI sua propriedade já era a maior do Brasil, a se estender do rio Itapicuru ao norte até o rio Jacuípe ao Sul. Administrava seu latifúndio da Casa da Torre em Tatuapara, arrendando sítios a terceiros e fazendo uso de procuradores e ameríndios aculturados e libertos.


Ruínas da Casa da Torre, de Garcia d'Ávilla, 
localizada na praia do Forte, 
no município de Mata de São João,

Seu herdeiro foi Francisco Dias d’Ávila Caramuru, filho de sua filha Isabel d’Ávila (tida com uma índia) e de Diogo Dias, filho de Vicente Dias e Genebra Álvares e neto de Caramuru e Paraguaçu.



Mãe d'água de "Sipó"
Em 1639 foi fundada a primeira aldeia às margens do rio Itapicuru, chamada Massaracá, reunindo índios cariris. Em 1666 Massaracá enfrentava uma grande seca e nesta ocasião chegaram ali o Padre Jacobo Rolando e o irmão Teólogo João de Barros. Eles vinham em missão pelo sertão baiano passando por diversas aldeias e vilas até chegarem ali; foram responsáveis também por Nossa Senhora da Conceição de Natuba (futura Vila do Soure) e Santa Tereza Canabrava (futura Vila do Pombal), todas de índios Cariris, dizimadas em 1669.

Em 1698 foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Itapicuru de Cima e assim surgiram as primeiras famílias da região. 


Em 1705  inúmeras sesmarias foram distribuídas ao longo do Rio Itapicuru trazendo novas famílias, tanto as dos senhores sesmeiros, quanto as dos vaqueiros e escravos.
Um desses grandes proprietários era o tenente coronel Gaspar Carvalho da Cunha. Registros no livro "Povoamento e ocupação do sertão de dentro baiano" de Mônica Duarte Dantas menciona este nome a respeito da má vontade em cumprir em 1717 um alvará de 1700 que foi representado pelo Padre Antonio de Andrade solicitando uma parte da terra aos índios da aldeia da Natuba. Consta que no mesmo ano Gaspar Carvalho da Cunha arrematara tais terras, sendo dono de seis sítios e muito gado no que depois tornou-se Nova Soure, muito maior que a atual, compreendendo também a atual Cipó e outros vizinhos.

Em 1727 a fim de cumprirem-se processos administrativos com mais rapidez na região foi fundada a Comarca de Itapicuru de Cima , da qual faziam parte nove vilas então ja existentes:
Conde, Abadia, Inhambupe, Água Fria, Jeremoabo, Itapicuru, Soure, Pombal e Mirandela.

Não se fala em Cipó como Vila nem povoado porque esta não existia; a região que hoje compreende este município era na época sitios, fazendas e aldeias que pertenciam a Nova Soure e vizinhanças.

Em 1730 O Padre Antônio Monteiro Freire, sesmeiro em Itapicuru de Cima, dirigiu uma representação ao Vice-rei do Brasil, a respeito da nascente de águas termais às margens do rio Itapicuru.

99 anos se passaram em que a região foi caminho de boiadas e pacatos sítios de plantações.

Somente em 1829, o governo da Província mandou construir, pelo capitão-mor João Dantas, um estabelecimento de banhos nas fontes da Missão da Saúde, a um quilômetro da vila de Itapicuru, sendo concluídas as suas obras em 1833.

Conta uma lenda que um caçador andava pelas margens do rio Itapicuru e nas suas andanças pelo sertão atirou em direção de um pássaro que estava pousado numa árvore e então revoou um bando, o qual chamou atenção do mesmo, e ao chegar perto, ouviu um borbulho de água jorrando no solo de temperatura quente e gosto estranho.
Percebeu que naquele lugar havia enormes árvores de Cipó, seguindo seu percurso em direção da cidade de Itapicuru da Missão, espalhou a notícia das águas descobertas e indicou a todos que a mesma estava na "localidade de Cipó", no cipoal às margens do rio Itapicuru.

Ainda em 1831, a Lei provincial nº 186, mandava construir no lugar denominado Mãe-d’Água de Sipó, uma casa para abrigo dos doentes que procuravam aquelas fontes.

Anos depois, por volta de 1843, a Assembléia mandou construir outra casa que, tal a primeira, passou a chamar-se “Casa da Nação”. Muito tempo depois, as duas casas abandonadas, ruíram devido a uma enchente do rio Itapicuru. 


Localização de Cipó no mapa da Bahia.

Gaspar Antonio dos Reis  
Certamente adquiridas do contemporâneo e homônimo Gaspar Carvalho da Cunha (filho do tenente coronel já citado em 1717), Gaspar Antonio dos Reis adquiriu uma extensão de terras circundadas à direita pelo Rio Itapicuru à qual chamou Fazenda Tamburil, limitada rio abaixo com a Fazenda Calumbi e rio acima com a Fazenda Cauanga; para o leste e sul fazia divisa com a Villa do Soure e as Fazendas Lagoa Funda e Tanque.
A casa ficava num espaço denominado "Laje" ate os dias de hoje.
Nasceu entre 1780 e 1800...
Tinha dois irmãos.
Teve quatro esposas, 12 filhos.

Faleceu em 07 de Janeiro de 1870.
A Fazenda Tamburil, de onde veio o nome Buril ou Buri foi dividida entre seus filhos e posteriormente subdividida aos netos e assim sucessivamente que venderam a terceiros e assim foi crescendo o povoado tanto na zona rural quanto na urbana.
Mas ainda hoje a maioria das pessoas principalmente na zona rural que continua com o nome de "Buri" é de parentes descendentes de Gaspar Antonio dos Reis.

Outros estão espalhados em Nova Soure, Feira de Santana e  Itabuna (BA); Governador Valladares, Betim e Ipatinga (MG); Aracaju (SE); Recife e Pesqueira (PE); Rio de Janeiro e Búzios (RJ); São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Ribeirão Pires, São Vicente, Praia Grande, Guarulhos, Osasco, Marília, Itu, Salto e outras cidades do Estado de São Paulo; Curitiba (PR); Florianópolis (SC); Novo Hamburgo (RS); Orlando-Flórida (EUA) e Londres (UK).

Gaspar Antonio dos Reis foi enterrado na Igreja Nossa Senhora da Conceição em Nova Soure, comarca à qual suas terras pertenciam ainda.
Gaspar também possuía terras em Itapicuru e Tucano.

Vídeo Documentário caseiro sobre a descendência de 
Gaspar Antonio dos Reis

Cipó
Várias tentativas foram feitas para a construção de um balneário, mas somente em 1928 foi concedida permissão para a exploração das águas, fato que ocorreu em 19 de março do mesmo ano. Esta data assinala o início do progresso de Cipó que, a 8 de julho de 1931, foi elevado à categoria de município por força de decreto estadual de nº 7.479. Em virtude desse decreto foram anexados ao seu território os municípios de Nova Soure, ao qual Cipó pertencia na situação de povoado, Ribeira do Pombal, Tucano e Ribeira do Amparo.

Em 27 de maio e 19 de setembro de 1933 e 18 de julho de 1935, pelos Decretos Estaduais nº 8.447, 8.643 e 9.600, respectivamente, os municípios de Tucano, Ribeira do Pombal e Nova Soure obtiveram autonomia. O município de Nova Soure, porém, perdeu toda a área que hoje é Cipó, Ribeira do Amparo e Heliópolis, Em 1958 cipó perde Ribeira do Amparo que se emancipa que depois perde Heliópolis.
Assim, em 16 de maio de 1935, Cipó se torna Estância Hidromineral.

Casas de Banho e águas termais em Cipó na década de 40:







 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Saiba muito mais em ricos detalhes no livro 
"Cipó, a Pérola Barroca do Serão Baiano: 
verletras@gmail.com



Fontes de Pesquisa:
- "Cipó, a Pérola Barroca do Serão Baiano: 
verletras@gmail.com;
- Portal da Prefeitura de Cipó;
- Blog "Estância Hidromineral de Cipó"

Obrigado pela leitura, se possível,
deixe por favor um comentário, obrigado.

CIPÓ - Década de 30



Fotografia aérea que mostra o início da urbanização da Estância Hidromineral de Cipó, em 1935. 

Faz parte do acervo do Eng. Ney Vaz de Carvalho, filho de Pedro Vaz de Carvalho - topógrafo que trabalhou nas primeiras obras de urbanização e construção da cidade, de 1935 a 1938.

Com legendas de Edson Fernandes esta foto e as demais foram enviadas ao Setor de Imprensa da Prefeitura de Cipó por Fátima Aroucha, filha do Engenheiro Ney de Carvalho.

Oscar Caetano da Silva, engenheiro e prefeito de Cipó (Bahia) na década e 1930 (o de branco ao centro).


Pedro Vaz de Carvalho, topógrafo da Prefeitura de Cipó nos anos 1930, cedidas por seu filho Ney Vaz de Carvalho.

Romaria para ver o avião. Urbanização (rede elétrica, pavimentação e arborização) e construção da praça de Cipó na segunda metade da década de 1930. Fotos de Pedro Vaz de Carvalho, topógrafo da Prefeitura de Cipó, cedidas por seu filho Ney Vaz de Carvalho.

FOTOS A SEGUIR:
Urbanização (rede elétrica, pavimentação e arborização) e construção da praça de Cipó na segunda metade da década de 1930. Fotos de Pedro Vaz de Carvalho, topógrafo da Prefeitura de Cipó, cedidas por seu filho Ney Vaz de Carvalho.















FOTOS A SEGUIR:
Procissão em Cipó na segunda metade da década de 1930. Fotos de Pedro Vaz de Carvalho, topógrafo da Prefeitura de Cipó, cedidas por seu filho Ney Vaz de Carvalho.





AGRADECIMENTOS A
Edson Fernandes, Fátima Aroucha e Setor de Imprensa da Prefeitura de Cipó.

Muito Obrigado!

JOSÉ MARQUES DOS SANTOS, filho de Constância, de José Antonio, de Gaspar.


José Marques dos Santos, pioneiro da missão evangelística em Cipó e Itabuna, Bahia.
Se você conhece histórias deste homem, coloque aqui nos comentários.
Obrigado.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

NAYARAH DANTAS (de Almir, de Dejamel, de José de Sergio e Dejanira de Maricota; Sergio e Maricota de Constância, de José Antonio, de Gaspar.)

VIDEO TRISTE


Uma das maiores fontes de renda de um município é o turismo. Não dá para compreender esta filmagem.
Mesmo sabendo que o dinheiro do turismo depois seria embolsado pelos poderosos, ainda assim eu preferiria ver vida nesta imagem.

Antes (Anos 30):




JOAQUIM JOSÉ DE SANT'ANNA ( Quinquim do Fundão)


Joaquim José de Sant'Anna,
esposo de Senhorinha Caetana de Jesus,
filha de Gaspar Antonio dos Reis

O Coronel Joaquim era o proprietário da fazenda do Fundão, na região do Buri, em Cipó, Bahia.
Quando "Tio Joaquim"(sim, meu tio-tetravô), soube através da gente do povoado, que Lampião e seu bando estavam por ali ele disse:
- Lampião só quer gado e dinheiro; gado ele pode levar, dinheiro eu tenho e dou.
Porém não foi isso que correram a contar ao cangaceiro. Contaram que o coronel o afrontara.
Lampião o encontrou numa noite em que já havia aterrorizado a casa de "Elpidio e Benzinha" e depois a casa de "Constância e Marcolino" (veja o video "O Umbuzeiro") e então arrancou-lhe a espessa barba com a mãos, e cortando seus pulsos, virou-os do avesso.

As páginas a seguir são do livro "Os Dramas Dolorosos do Nordeste - A Luz crua da verdade" do ex deputado Federal Dr. Pedro Vergne de Abreu, Rio de Janeiro, 1930 - Tipografia do Jornal do Comércio.

No grifo da página 21, o subdelegado referido é Elpidio José da Gama, sobrinho do velho Joaquim, e o menino é Jorge Florentino Gama.










CIPÓ - A PÉROLA BARROCA DO SERTÃO BAIANO - De Verônica Alves


A História da Cidade de Cipó e de nosso patriarca Gaspar Antonio dos Reis, numa bela pesquisa, com documentos e fatos esclarecedores da família e da cidade.
Para adquirir entre em contato com a autora Verônica Alves pelo e-mail verletras@hotmail.com

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

PONTE GETÚLIO VARGAS - CIPÓ-BA

A JOVEM CONSTÂNCIA


Reconstituição meramente imaginária da juventude de Constância a partir da foto ao lado.
Constância, filha de José Antonio de Gaspar.
(Lápis de cor)
Recortes do caderno de Marcolino José dos Santos, seu esposo

UM ARADO DO BURI-CIPÓ-BA

CRIANÇAS NO RIO ITAPICURU - CIPÓ-BA

O UMBUZEIRO (Documentário de família)




A DESCENDÊNCIA DE GASPAR ANTONIO DOS REIS, "O COLONIZADOR"
(Nascido entre 1780 e 1800. Falecido em, 07 de Janeiro de 1870)

Se você pertence a esta família, colabore comigo, meu intuito é que este vídeo, faltando tanta gente e informação, seja completo; ele tem uma hora e mesmo assim é muito incompleto.

Um dia concluirei esta história nem que seja uma minissérie dividida em capítulos, mas vai ser completo, ainda que eu o termine na velhice.

Porém eu dependo de vocês, de cada um de vocês descendentes de Gaspar Antonio dos Reis ou de um de seus irmãos, me fornecendo histórias que seus avós lhes contaram; me fornecendo fotos de seus pais e avós e bisavós; gravando um pequeno vídeo, de mais ou menos um minuto com seus irmãos, filhos, pais, dando um "oi"; enfim. Eu não tenho como contar nossa história sem que vocês me ajudem com informações.

Desde já muito obrigado. Segue aqui o vídeo, prestem bem atenção que vocês verão que coloquei intervenções durante o vídeo, explicando que está faltando gente porque eu não tinha o conhecimento que agora já tenho e por isso será reeditado, com as fotos, videos e historias que vocês me fornecerão com seus bons corações para enfim eu concluir. Obrigado.

Observação: EM ALGUNS CELULARES NÃO RODA. MAS NÃO CUSTA TENTAR. ;)

DEIXEM COMENTÁRIOS, POR FAVOR!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Crédito das Músicas incluídas no vídeo:
"Por um Dengo e um xodó" - Severo / Jaguar; intérprete: Enok do Acordeon, Cesário do Acordeon e Idiane Reis
"A morte do Vaqueiro" - Luiz Gonzaga / Nelson Barbalho; Intérprete: Luiz Gonzaga
"O Último Pau de Arara" - Angel Venâncio; Intérprete: Maria Betania
"Lá na Bahia" - Boa Voz (Compositor e Intérprete)
"Cordel do Candeeiro Encantado" - Lenine (Compositor e Intérprete)
"Acorda Maria Bonita" e "Lá vem Sabino mais Lampião" - Volta Seca (Compositor e Intérprete)
"Eu só quero um xodó" - Dominguinhos (Compositor e Intérprete)
"Você endoideceu meu coração" - Nando Cordel; Intérprete: Marques Enoque
"Xote das Meninas" - Luiz Gonzaga e Zé Dantas; Intérprete: Falamansa
"Forró na Sanfona" - Nordestinos do Forró
"ABC do Sertão" - Luiz Gonzaga; Interpretações de: Luiz Gonzaga; Bicho de Pé; Zé Ramalho
"Suchi com Vatapá" - Laerte Marques (Compositor e Intérprete)
"O cheiro de Carolina" - Zé Gonzaga / Amorim Roxo; Intérprete: Luiz Gonzaga
"Berimbau Metalizado" - Duller / Miro Almeida; Intérprete: Ivete Sangallo
Qui nem Jiló" - Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira; Interpretações de: Simone; Elba Ramalho; Luiz Gonzaga; Dominguinhos; Tânia Alves; Marina Elali; Gilberto Gil; Lenine
"Eu te I loviei" - Laerte Marques (Compositor e Intérprete)