domingo, 25 de fevereiro de 2018

ESCRITOR E HISTORIADOR CLÁUDIO DE BRITTO REIS

Conheci um primo lá dos Olhos D'Água, Tucano (BA): José Raimundo Oliveira Reis, neto de Anelino Gonçalves dos Reis, fundador de Olhos D'Água.
Como sempre faço pergunto dos avós, bisavós, para ir montando meu quebra cabeça.
Ele ainda vai buscar os nomes pra mim, mas pelo que entendi, vem de um irmão de Quinquim do Fundão (Joaquim José de Santa Anna), o que é um caminho novo para as pesquisas, pois é desconhecida para mim ainda a história de Quinquim, com exceção do episódio com os cangaceiros.
No meio da conversa ele nos deu mais um presente, dizendo:
"Eu tive um tio, irmão de meu pai, que residia no Rio de Janeiro, era fascinado pela figura do Marquês de Pombal e sobre ele escreveu dois livros. Ele também começou levantar dados sobre a nossa família com o propósito de escrever um livro, pena que tenha falecido antes de concluir o trabalho de pesquisa."
Então fui procurar a biografia de Cláudio de Britto Reis, este tio, e encontrei seus livros, mas ainda estou à procura de sua biografia.
Segue aqui os livros de nosso ilustre primo CLÁUDIO DE BRITTO REIS:








Assim que eu tiver a biografia de Cláudio de Britto Reis publicarei aqui também.
Gratidão pela leitura.
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Gratidão!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

IRÊNIO


Existe no Buri
Um bom proseador
Conta histórias de prender a atenção
Mesmo o que eu nunca vi
Ele me faz conhecedor
Tamanha a interpretação

Histórias reais
Narrações misteriosas
Fatos engraçados
Tristes memoriais
recordações ditosas
Causos bem contados

Senta-se cheio de laranjas, é o que lhe digo...
Vai cortando, vai contando,
Num instante está rodeado de gente...
Familiares e amigos,
Mais gente se aproximando
Do narrador eloquente

Irênio, de Francisquinha de Luiz e Senhora,
Também de Maninho Teles,
Casado com Neuza de Salvador e Inês
Esta, doce e carinhosa, colabora,
Dá fé de cada um deles
Dos causos e narrações que ele fez

E o semblante, pense...
Que a idade não alcança,
E nem se corta no sol do sertão
Seu sorriso cativa e vence
Seu olhar passa confiança
Ninguém quer “imbora” não

Sua voz, sua risada,
Tudo prende o ouvinte vidrado
Pena que o dia passa,
Quando tem pergunta indesejada
Sobre coisas que os antigos tem segredado
Irênio contorna, faz suspense, se sai bem,
                   [e de novo nos laça

Vida longa ao contador bom de prosa
Trabalhador da terra, no eito bravo
Homem de valor
Ana, Fabiana, Salete e Istela são suas rosas
Léo, Marcelo e Fábio os cravos
E Neusa a rainha flor