Existe no Buri
Um bom proseador
Conta histórias de prender a atenção
Mesmo o que eu nunca vi
Ele me faz conhecedor
Tamanha a interpretação
Histórias reais
Narrações misteriosas
Fatos engraçados
Tristes memoriais
recordações ditosas
Causos bem contados
Senta-se cheio de laranjas, é o que lhe digo...
Vai cortando, vai contando,
Num instante está rodeado de gente...
Familiares e amigos,
Mais gente se aproximando
Do narrador eloquente
Irênio, de Francisquinha de Luiz e Senhora,
Também de Maninho Teles,
Casado com Neuza de Salvador e Inês
Esta, doce e carinhosa, colabora,
Dá fé de cada um deles
Dos causos e narrações que ele fez
E o semblante, pense...
Que a idade
não alcança,
E nem se corta no sol do sertão
Seu sorriso cativa e vence
Seu olhar passa confiança
Ninguém quer “imbora” não
Sua voz, sua risada,
Tudo prende o ouvinte vidrado
Pena que o dia passa,
Quando tem pergunta indesejada
Sobre coisas que os antigos tem segredado
Irênio contorna, faz suspense, se sai bem,
[e de novo nos
laça
Vida longa ao contador bom de prosa
Trabalhador da terra, no eito bravo
Homem de valor
Ana, Fabiana, Salete e Istela são suas rosas
Léo, Marcelo e Fábio os cravos
E Neusa a rainha flor
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