O livro "O Umbuzeiro - Ohzadias de uma família baiana" continua em andamento.
Sim, faz tempo. Mas quem sabe todo este tempo não aguarda sua participação?
Será que haverá alguma menção sobre seus avós, bisavós e pais?
Se você ou outra pessoa enviou, sim.
Daí você responde:
- Ah, mas TEM que constar meu avô, ele que fez isso, isso e isso!
- Concordo, mas cadê a história, a foto? Sem vocês, este livro jamais será completo!
- Ah, mas eu não sei escrever bonito! Ah, vou escrever cheio de erro!
- Não se preocupe, corrigirei tudo!
Seguem aqui algumas histórias do capítulo "Histórias de amor" (já com correções, adaptações e acréscimos meus):
De Nalvinha Alves:
MINHA TIA ERA MINHA AVÓ
Muitas histórias podem ser contadas sobre famílias.
Começo dizendo que a minha, quando eu era menina, dava um nó no meu cérebro, pois meu pai, nascido na Fazenda Pombal. município de Teofilândia, aos 10 anos de idade perdeu a mãe, minha avó Ramira Emília de Araujo, de apenas 37 anos. Meu avô José ferreira de Araújo, conhecido como "José de Canário", viúvo e com dois filhos para criar, viajou por esse mundo afora sem muitas conquistas por onde andou. Retornando a fazenda Pombal, começou a visitar o Buri, onde fazendo negócios nestas idas e vindas conheceu minha tia Ana Rosa, conhecida como Naninha. Passado um tempo, casaram e foram morar "no Pombal", em Teofilândia.
Nesse período, meu pai ia crescendo e ficando um rapaz muito lindo 😃 , e nos passeios para o Buri começou a namorar com minha mãe Edinalva, Irmã de Naninha. Namoraram, noivaram e casaram.
Pai e filho viraram cunhados, tiverama mim e meus seis irmãos.
Durante muito tempo eu ficava imaginando como minha tia podia ser minha vozinha, como nós chamávamos nossa saudosa Ana Rosa, Naninha?
Essa é minha historia 😃.
O que tenho sempre na minha lembrança é a casa dos meus avós que ate hoje ainda existe.
Lembro com muita saudades de um pé de juazeiro que tinha em frente a casa onde brincávamos muito e onde, conta minha mãe Edinalva de Ozana, que ali também, quando ela era solteira, havia todos os anos uma grande reza de leilões no dia de São Sebastião, 20 de janeiro.
De Mary Wam Reis:
FILHA DE GRACINHA
Meu pai Celsimar Araújo de Sá, veio de Pernambuco com meu avô Sebastião de Sá, conhecido como "Sebastião da cebola" e minha avó Valdemira Araújo.
Assim meu pai conheceu minha mãe Maria José dos Reis Santos, conhecida como "Gracinha", em uma reza, filha de Maria José Reis dos Santos, neta de Maria de Rosa dos Santos e João Mariano dos Reis, conhecido como "João Bilu".
Os dois namoraram e minha mãe engravidou de mim, eles não casaram, mas tem uma boa convivência.
Hoje meu pai mora em São Paulo e minha mãe no Buri.
De Edna Santos:
BATISTA E MARIETA, HISTÓRIA DE FILME
Uma jovem muito bela, como inda nos anos 50 era de costume, foi prometida ao filho de um fazendeiro.
Enquanto o rapaz, por sua vez, esperava o tempo determinado para se casar, sonhando com o tempo que se aproximava, as surpresas do meio de caminho interromperam essa história, pois a noiva Maria da Glória, "Marieta", como era conhecida, resolveu contrariar seus pais, ousando sonhar com o seresteiro e galã chamado Batista, que logo arrebatou seu coração.
Como costume da época, em uma festa mulheres iam de branco, por questões religiosas.
Ela se preparou para aquele grande dia, e na maior surpresa, num grande choque para todos, Marieta e Batista se casaram, mudando todo destino traçado por seus pais e fazendo sua própria história.
Para susto e perplexidade de sua família, tiveram dezoito filhos, sobrevivendo treze, que criaram e educaram com esmero.
Batista, filho de Ana Jardilina, e Marieta, filha de Maria de Abílio, viveram longos anos.
Ela faleceu em 2013. Ele há mais de 20 anos.
Um detalhe... Batista também era noivo, e a noiva ainda vive. O noivo prometido de Marieta também está vivo e lembra de vez em quando dessa história. A história de meus pais, o casal mais lindo que já conheci. (O casal da foto)
De Eliene Matos Silva:
CUNHADOS COMBINADOS
Mãe nasceu no Burí. Ela tinha quatorze anos quando meu pai a conheceu. Ele foi com tio Enézio ao Burí, pois o mesmo foi cortejar tia Dalva (risos). Ele convidou meu pai já de treta (risos). Foi assim que minha mãe o conheceu.
Dois anos depois, casaram, em Janeiro de 1947.
Tiveram onze filhos, sendo oito vivos hoje.
Ela tem vinte e cinco netos, dezoito bisnetos e dois trinetos.
Sou grata a Deus por minha existência.
Gratidão!
Aguardo mais colaborações!
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